Ciência

Professores da UFPel assumem cadeira na ABC

Ethel Antunes Wilhelm e Marcos Britto Correa são dois dos cinco novos membros da Academia Brasileira de Ciências

Foto: Divulgação - DP - José Rafael Bordin, Odir Dellagostin, Vinicius Campos, Marcos Britto Correa e Ethel Wilhelm fazem parte da ABC

Por João Pedro Goulart
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(Estagiário sob supervisão de Lucas Kurz)

Na tarde desta terça-feira (17), no Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, acontece o Simpósio e Diplomação dos Membros Afiliados da Academia Brasileira de Ciências (ABC) da região Sul para o mandato 2023-2027. No evento, os professores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Ethel Antunes Wilhelm, Doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e Marcos Britto Correa, Doutor em Odontologia pela UFPel, serão empossados. O evento é gratuito e será realizado de forma híbrida, com transmissão pelo Canal do YouTube da ABC.

 
Marcos Correa, de 39 anos, trabalha com Epidemiologia, abrangendo pesquisas que buscam avaliar quais fatores experimentados ao longo da vida afetam a ocorrência de doenças bucais e o sucesso de tratamentos odontológicos, especialmente a cárie. “O que eu mais pesquiso está vinculado a desigualdades sociais. [...] Os tratamentos falham antes naquelas pessoas mais vulneráveis do ponto de vista social, econômico e também racial”, disse o professor.

 
Enquanto pesquisador, o professor conta que é uma grande honra ter sido nomeado membro afiliado da ABC, e acredita que o desenvolvimento científico e tecnológico é fundamental para o desenvolvimento social do Brasil. “Aproximar a Academia da Odontologia, visto o destaque que a ciência odontológica tem no cenário mundial de pesquisa. A Academia Brasileira de Ciências, que é um órgão que defende a ciência brasileira e que é ativo na defesa das pautas que valorizam a ciência no País, e estar junto nesta luta diária como pesquisador”, completa.

 
Ethel Antunes Wilhelm é professora do curso de Química Forense e líder do laboratório de pesquisa em Farmacologia Bioquímica da UFPel, com pesquisas voltadas à dor oncológica. Agora, também afiliada da ABC, ela conta que a diplomação é um marco na carreira profissional e uma motivação para a presença de mais mulheres no ambiente científico. “Viemos enfrentando desafios em relação à equidade de gênero na Ciência. Na ABC, o número de mulheres ainda é menor em relação ao de homens. Mas nossa presença já é um passo significativo na inclusão de mais mulheres”, relatou.

 
Para Flávio Demarco, Pró-reitor de pesquisa e Pós-Graduação da UFPel, ter membros afiliados da ABC mostra a qualificação da universidade. “Ao longo dos anos, a UFPel tem sido bastante feliz no sentido de ter entre os seus quadros, diplomados como membros afiliados. Ano passado, tivemos dois. Neste ano, mais dois. E isso mostra a força da Ciência em diferentes áreas e especialmente dos jovens cientistas”, explicou.

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